Metrópole Parque apoia hackathon de segurança urbana no SBRC 2025
Com apoio do Parque, hackathon conecta inovação acadêmica a problemas reais das cidades
23-05-2025 / ASCOM
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Até essa sexta-feira, dia 23 de maio, Natal recebe a 43ª edição do Simpósio Brasileiro de Redes de Computadores e Sistemas Distribuídos (SBRC), um dos eventos mais tradicionais e relevantes da área de computação no país. O Parque Tecnológico Metrópole Digital (Metrópole Parque) participa da iniciativa como apoiador de um hackathon promovido dentro da programação do evento.
Os participantes da maratona tecnológica foram desafiados a desenvolver soluções inovadoras com base em dois temas: aplicações de Internet das Coisas (IoT) e redes 5G voltadas à segurança pública integrada, dentro do contexto de cidades inteligentes; ou o desenvolvimento de redes de comunicação resilientes, com foco no apoio a ações de emergência e resgate em cenários de desastres naturais.
A proposta se conecta diretamente às tecnologias desenvolvidas no âmbito do Smart Metropolis, iniciativa do Instituto Metrópole Digital (IMD/UFRN) que reúne projetos de pesquisa, inovação e desenvolvimento voltados ao conceito de Cidades Inteligentes.
“Nossa ideia, ao propor essa temática, foi justamente incentivar o uso das tecnologias desenvolvidas no meio acadêmico para resolver problemas reais do cotidiano. Mais uma vez, buscamos construir uma ponte entre universidade, inovação e sociedade”, explica Rodrigo Romão, diretor do Metrópole Parque.
Ao todo, três grupos de estudantes e pesquisadores de diferentes regiões do país participaram da atividade. De acordo com o professor Antonio Tadeu Gomes (LNCC), organizador do evento juntamente com o professor Weverton Cordeiro (UFRGS), a proposta do hackathon é justamente proporcionar aos participantes um ambiente de colaboração e inovação.
“Nós tivemos propostas que atacaram problemas importantes nas áreas de segurança pública e monitoramento, com potencial para se tornarem soluções reais aplicáveis nos grandes centros urbanos. São ideias que interessam tanto à comunidade acadêmica, do ponto de vista da pesquisa, quanto ao setor produtivo, por sua capacidade de gerar produtos inovadores para o dia a dia das pessoas”, afirmou.
Para André Rocha, estudante de Ciência da Computação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e um dos participantes do hackathon, a experiência foi inédita. “É um desenvolvimento intenso, um desenvolvimento curto, mas que a gente passa por diversas etapas de validação da ideia, desenvolvimento do protótipo e também apresentação. E é muito interessante para desenvolver soluções que podem agregar bastante para nossa cidade, para a qualidade de vida das pessoas”, disse.
Projeto HelpUs vence desafio com solução de monitoramento urbano inteligente
A equipe vencedora do hackathon foi formada por estudantes do Instituto Federal da Paraíba (IFPB), que apresentaram o projeto HelpUs. A proposta consiste em um sistema de monitoramento urbano baseado em câmeras e reconhecimento de gestos, capaz de identificar sinais de pedido de ajuda em ambientes públicos e acionar automaticamente as autoridades competentes.
Rebeca Cabral, estudante de Redes de Computadores e integrante da equipe, destacou a experiência como transformadora. “Foi minha primeira vez participando de algo assim. Montei o grupo com colegas que conheci aqui mesmo, na viagem, e foi tudo muito intenso. Tivemos pouco tempo para desenvolver, mas conseguimos unir as ideias e fazer dar certo”, conta.
Para além do desenvolvimento técnico, a proposta do hackathon também buscou despertar nos participantes um olhar mais empreendedor, conectando suas habilidades acadêmicas a desafios reais do mercado.
“O hackathon é uma jornada rápida e prática, onde os participantes lidam com problemas reais e exercitam criatividade, colaboração e espírito empreendedor. É esse tipo de experiência que queremos incentivar cada vez mais”, resume Rodrigo Romão, destacando o papel do Metrópole Parque.